Mas vamos os fatos, Três Estrelas e Caverense disputavam uma
vaga na final da Especial, o Caverense havia vencido primeiro o jogo por 3 a 0,
precisava de apenas de um empate para garantir sua vaga, mas acabou perdendo
por 2 a 1 para o Três Estrelas e depois perdendo nas penalidades.
Falando assim, até parece que foi tudo simples, certinho,
mas foi um jogo tenso, com o campo do Santos lotado, com duas grandes torcidas
e aí começaram os problemas, principalmente depois que o Três Estrelas virou o
jogo para 2 a 1.
Acontecimentos na sumula
Segundo informações consta que a torcida do Três Estrelas teria
arremessado objetos contra o goleiro do Caverense, gerando muitas reclamações e
protestos. Todos estes acontecimentos foram devidamente registrados em Súmula
pelo trio de arbitragem, aliás uma arbitragem muito segura do Marcio Rosa.
Acontece que o regulamento da competição, APROVADO por TODOS
OS DIRIGENTES dos clubes participantes, antes de iniciar o campeonato, diz que:
“Arremessar objetos para dentro do gramado, por torcedores
devidamente identificados com um clube, com visível intenção de atingir
atletas, membros da comissão técnica ou trio de Arbitragem, a PENA será a PERDA
DOS PONTOS em favor do adversário”
Pressão fora do campo
Terminado o jogo o Caverense, ciente deste item do
regulamento e certo que o arbitro teria relatado em súmula, entrou em contato
com o Presidente da Liga, pedindo o cumprimento do regulamento da competição,
ou seja, a perda dos pontos do Três Estrelas, iniciando aí uma forte pressão de
pessoas ligadas a este clube, pedindo que o regulamento seja cumprido.
Na segunda-feira a direção do Três Estrelas se manifestou ao
Elizeu, dizendo que não aceitavam qualquer tipo de julgamento ou da hipótese de
não estarem na final.
Aí foi uma onda de protestos e ameaças, contra o Presidente da
Liga e sua família, principalmente contra uma filha menor que estuda em uma
Escola aqui de Gravataí.
Acordo
Elizeu, ainda em uma última tentativa de achar uma solução
que ficasse bom para todos, tentou um acordo entre os dois times.
O acordo seria a realização de um jogo extra no Estádio do
Cerâmica, com todo um aparato de segurança e a Liga bancando os custos deste
jogo.
Em um primeiro momento os clubes rejeitaram, mas em seguida o
Caverense aceitou a proposta, mas o Três Estrelas se manteve irredutível,
alegando que os acontecimentos não dão motivos para perda de pontos.
Julgamento do Súmula
Como foi esgotado todas as possibilidades de não haver um
confronto jurídico, na tarde desta quinta-feira(12), analisando a sumula do
jogo, Elizeu Ramos, de forma monocrática, decidiu pela perda dos pontos do Três
Estrelas em favor do Caverense.
Agora o Três Estrelas tem cinco dias para recorrer ou não da
punição, enquanto isto a final só depois de resolvido este problema.
Entrevista
O Bola em Jogo, nesta quinta-feira, após decisão do
julgamento, procurou o Elizeu Ramos para dar uma entrevista gravada, mas o
presidente nos mandou o seguinte pronunciamento:
- “Sergio, pelo menos por agora, não quero pronunciar,
pois posso ser mal interpretado com alguma palavra, o que eu mais quero neste
momento, que o ambiente esportivo em Gravataí se acalme, que de agora em
diante, deixem a junta disciplinar da Liga decidir livre e soberanamente, caso
o Três Estrelas recorra.
Outra coisa nunca tirei o direito do Três Estrelas se
defender, mas eu ainda não tinha feito o julgamento, agora sim o clube tem
cinco dias para entrar com recurso, fazer sua defesa.
Também espero que as ameaças contra mim e minha família
diminua, pois esta semana não me senti seguro de ir trabalhar na sede da Liga
sozinho, em função disto tive que cancelar as finas das bases, que seriam
realizadas neste final de semana.” Concluiu o presidente.
Mais informações no http://www.ligagfutebol.blogspot.com.br/
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