Em julgamento realizado na tarde desta quinta-feira, dia 16
de novembro, a comissão Julgadora composta de três membros acatou a tese da
Liga e eliminou o Bagé da Especial de Amadores de Gravataí.
O Bagé, defendido pelo Dr. Gilson Mônego, em sua defesa falou
da legalidade da reversão do atleta, que o regulamento não é claro quanto a casos
como este, insistiu na inocência do Bagé e que, se houvesse uma pena, esta
deveria ser pela perda dos pontos da partida, como teria acontecido com o
Gravataiense.
O presidente do Bagé, Valmor Rodrigues, admitiu que pode ter
havido problema interno no clube, algum desencontro de informações, que fez
todo os esforços possíveis para provar a legalidade das ações do Bagé.
Já o presidente da Liga Gravataiense de futebol Elizeu Ramos
justificou a pena imposta ao clube pelas provas inquestionáveis que o Bagé teria
jogado quase todo o campeonato com um jogador irregular. Ainda assim convocou
uma reunião extraordinária e, de comum acordo com os dirigentes de clubes, deu um prazo de três dias para que o Bagé - ou
outro clube qualquer que estivesse com algum atleta em situação duvidosa -
regularizasse a situação, porém, novamente, de acordo com o Presidente LGF, o
Bagé não entregou a documentação que regularizaria a situação do atleta Ceará.
Diante dos depoimentos, a Junta julgadora composta pelos
desportistas Rovani Borges (Doutor), Herculano Spadaro e Silvio Ávila,
proferiram seus votos, todos no sentido de manter a punição imposta pela Liga,
que eliminava o Bagé da competição.
No final da reunião, Elizeu Ramos informou que no próximo
domingo, dia 19, deverá ter o primeiro jogo da semifinal.
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